Artigo anterior Bitcoin pode erradicar crimes de falsificação monetária a nível mundial Próximo artigo Home Bitcoin pode erradicar crimes de falsificação monetária a nível mundial Bitcoin pode erradicar crimes de falsificação monetária a nível mundial By Benson Toti - min. de leitura Atualizado 04 junho 2020 O Serviço Secreto dos EUA fez no dia 18/12/2016, a maior apreensão de moedas falsas do Peru, na história da agência. A agência do governo, ou pelo menos parte dos oficiais, fizeram uma reunião com o presidente Barak Obama e com os líderes da Ásia e do Pacífico, quando o ataque ocorreu. Mais de 30 milhões de dólares falsificados foram apreendidos pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos em 54 casas e apartamentos da capital peruana, Lima. Além do dinheiro, eles apreenderam máquinas de impressão e algumas notas de euro e ienes japoneses falsificados. A operação foi chamada de “Operação Sunset”. Foi necessária uma organização de dois anos e apoio de 1500 policiais peruanos. O agente americano topo da operação, que se identificou apenas como José, disse que a operação teve um “grande impacto”, porque os falsificadores peruanas “estão entre os melhores do mundo. Notas falsas são uma forma muito comum de fraude, as autoridades financeiras e de inteligência não conseguem conter os diversos golpes que surgem todos os dias. Antigamente, as moedas eram forjadas através da mistura de metais pesados, como ouro e prata com metais menos valiosos, tais como cobre ou bronze. Com a perda de validade de tais moedas, a economia migrava para o uso do papel. Hoje a fabricação de notas falsas tem foco na moeda de referência, que é o dólar norte-americano hoje em dia; e em seguida, lideram o ranking a falsificação do euro e do iene japonês. Como o Bitcoin pode combater a falsificação monetária? Corrigir este problema comum em moedas fiat é possível com a adoção do Bitcoin, pois a criptomoeda criada por Satoshi Nakamoto, em 2008, oferece exclusividade em cada uma das suas operações, e, claro, em cada um dos Bitcoins (BTC) minerados. O protocolo Bitcoin atribui um único código alfa-numérico e não regravável, que funciona como um identificador: o hash. Desse hash é atribuído a cada BTC ou fração, que o minerador (pessoa responsável pelo processamento da transação) pode confirmar que a moeda em questão nunca foi utilizada e que a transação é única e, assim, avançar para incluí-lo em uma cadeia de blocos (blockchain). Este processo de verificação pode ocorrer várias vezes em um blockchain para verificar se o hash é único e as transações dos blocos são todas originais. A imutabilidade da tecnologia blockchain garante que hashes não podem ser alterados ou falsificados, e é necessário se criar um novo hash único cada vez que uma transação com Bitcoin é feita. Por exemplo, durante uma transferência de fundos, se gera um hash para o montante que é enviado e outro para o restante do dinheiro em sua carteira. Assim sendo, há bilhões de hashs que não podem ser reutilizados e, portanto, não são suportados em qualquer cadeia de blocos. O Albert Einstein foi premiado com a seguinte frase: “Fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes é a definição de insanidade“. Não importa muito se foi mesmo o gênio da física disse esta frase ou não. O importante é perguntar se o problema da falsificação de dinheiro será resolvido perseguindo aqueles que produzem notas falsas (o que eles têm feito) ou, inversamente, se as instituições decidirem mudar o seu método de pesquisa para uma nova abordagem, com o potencial de acabar pela raíz com crimes associados à falsificação de dinheiro. Seria essa a oportunidade perfeita para testar a utilidade do bitcoin em uma área específica, que nunca antes foi considerada? Via: Criptonotícias Adaptação/Tradução: Guia do Bitcoin Compartilhe este artigo Categorias Tecnologia Etiquetas Blockchain