Por que precisamos do Bitcoin? A moeda fiat e as guerras

Por que precisamos do Bitcoin? A moeda fiat e as guerras

By Melissa Eggersman - min. de leitura
Atualizado 04 junho 2020

O principal motivo para precisarmos do Bitcoin está no fato de que as moedas fiduciárias, principalmente o dólar, são altamente utilizadas para prejudicar muitas pessoas a fim de obter lucros.

Um dos negócios mais rentáveis para as moedas fiduciárias é a guerra. A guerra é uma tática utilizada para fortalecer moedas e governos, enquanto manipula o preço da moeda de outras nações.

O dólar e as guerras

Desde a inovação das moedas fiduciária como sistema monetário, o dinheiro ganhou a capacidade de se tornar uma arma, principalmente quando economias hostis escolhem moedas alternativas que não caem sob a soberania de certas potências militares.

Líbia, Venezuela e Irã servem como lembretes desse sistema pelo qual os Estados Unidos usam o dólar como arma, por meio de sanções.

A exclusão de países do sistema monetário global inicia um estrangulamento da economia que muitas vezes leva a uma resolução violenta.

Assim, armas, veículos e forças militares podem ser produzidas e utilizadas, financiadas por moeda fiduciária infinitamente impressa.

A autoridade global e a aceitação do dólar são assim aplicadas, primeiro através de sanções, mas eventualmente em muitos casos, através da guerra.

Como as moedas fiduciárias do mundo não têm valor genuíno de mercado, sanções e violência são os meios necessários de coerção para manter um “valor” de mercado para essas moedas.

Não é à toa que os EUA, depois de uma série de guerras no período moderno, se tornaram a maior potência econômica do mundo. Assim, os bancos centrais e seus aliados incentivam continuamente a guerra, em um esforço para manter o status quo.

Isso é realizado em um esforço para evitar a desaceleração econômica e, principalmente, para manter a autoridade da fiat.

A aceitação forçada de dinheiro no lugar de dinheiro duro genuinamente valioso, que pode ser livremente aceito por participantes dispostos do mercado, contribui para a corrupção das prioridades monetárias na política do governo.

Essa perversão monetária é mais evidente quando se observa os gastos astronômicos do governo, principalmente dos EUA, chegando a um trilhão de dólares anualmente quando todos os componentes dos  gastos militares são contabilizados.

Por meio de impostos e ferramentas inflacionárias altamente eficazes, como flexibilização quantitativa, os cidadãos americanos são forçados a financiar um exército que consome mais da metade de todos os gastos federais discricionários anuais.

Isso totaliza um valor maior do que os próximos dez países gastam em seus programas militares juntos.

Para colocar isso em perspectiva, considere que a segunda maior prioridade de gastos no orçamento federal discricionário dos Estados Unidos é a área de Saúde e Serviços Humanos, que inclui o Medicare, Medicaid e a Lei de Assistência Acessível.

Essa área de Saúde conta um orçamento abaixo de US$90 bilhões, menos de 10% do que é gasto nas forças armadas.

O gasto discricionário federal dos EUA em educação é de US$70 bilhões.

No entanto, as mesmas políticas de gastos continuam de ano para ano, de mandato para mandato e de governo para governo.

Com um fluxo constante de contratados militares pressionando vorazmente o governo e convencendo os cidadãos da necessidade contínua de mais guerra, a defesa não é mais uma prioridade.

Em vez disso, a guerra perpétua está na ordem do dia e, francamente, é necessária para manter o dólar no topo contra todos os concorrentes.

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