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Bitcoin é uma ameaça ao dólar americano

Adolph Obasogie

Os ânimos das autoridades em cima dos criptoativos está a cada dia mais agitado. Seja o incomodo com o Libra do Facebook ou o grande receio de perda da soberania da moeda fiduciária, a verdade é que os ativos digitais estão sempre na voz dos congressistas.

Durante a audiência do Congresso Americano na quarta-feira (23), o congressista Brad Sherman fez um discurso onde deixou claro que não aprova o Bitcoin e os demais criptoativos.

Sherman afirmou que a tecnologia só tem utilidade em crimes. O político americano ainda acrescentou que os ativos digitais tem o potencial de ameaçar o domínio do dólar sobre o sistema de mercado financeiro global.

O congressista mencionou em sua fala o tweet do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o uso de criptoativos para comportamentos ilegais. Ele também inseriu um relatório da RAND sobre o uso de criptomoedas por terroristas no registro oficial da audiência.

Para Sherman um mundo com criptoativos fará com que mais pessoas morram, pois, segundo ele, as atividades financeiras dos traficantes de drogas se tornarão mais eficientes.

Ademais, Sherman comparou criptoativos com moedas fiduciárias. Ele disse que os investidores perdem muito dinheiro com os ativos digitais e que o dólar é praticamente a única moeda de reserva do mundo.

Enquanto os Estados Unidos têm sua preocupação maior com o Bitcoin e o Libra a Alemanha vê o Monero como a verdadeira ameaça. O relatório anual de riscos do Ministério das Finanças alemão afirmou que o Monero é mais perigoso que o Bitcoin.

A agência examinou até que ponto as criptomoedas colocam em risco a segurança financeira. O Monero foi apontado com melhores chances de lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo.

O relatório apontou que o ativo focado em privacidade irá ganhar mais popularidade no futuro. Segundo o Ministério, a impossibilidade de monitorar o Monero aumenta a probabilidade de uso para mais atividades criminosas.

Apesar da agência afirmar que a legislação alemã será alterada para que as exchanges tenham responsabilidades sobre lavagem de dinheiro, o Bitcoin é bem visto pelo ministério. Ele foi classificado com um risco baixo de uso em atividades ilegais.

O posicionamento das autoridades sobre o Bitcoin é algo que ainda precisa ser mudado. O foco em regular e, em alguns momentos, impedir a utilização do criptoativo para que ele não seja empregado em atividades ilegais, tira a concentração do real problema. O erro não é o Bitcoin ou o Monero e sim o crime. Impedir o avanço da tecnologia não fará com que o terrorismo e a lavagem de dinheiro desapareçam, somente deixará o sistema financeiro atual mais atrasado ao invés de impulsionar sua evolução.

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