Bitcoin: Chance de aumento nos seis meses antes do Halving

O Bitcoin provavelmente terá um bom momento em novembro, isso porque, a partir do próximo mês, faltaram 6 meses para o evento de halving. Geralmente, os seis meses antes do evento na blockchain do Bitcoin trouxeram números excelentes nas últimas altas.

A maior criptomoeda por valor de mercado está saindo de outubro com uma nota positiva, tendo se recuperado acentuadamente de mínimos de cinco meses abaixo de US$7.500, vistos na semana passada.

O rali pode ser estendido ainda mais no próximo mês, já que a criptomoeda está à caminho da diminuição da recompensa de mineração, o que aumenta a escassez e, pela lei de oferta e demanda, aumenta o preço do ativo. O processo visa reduzir a inflação, diminuindo a recompensa de bitcoin por bloco extraído no blockchain em 50% a cada quatro anos mais ou menos.

Atualmente, os mineradores recebem 12,5 BTC por cada bloco extraído. Isso cairá para 6,25 BTC após o halving, o que significa que 50% menos Bitcoins serão gerados a cada 10 minutos. Em outras palavras, o fornecimento de novas moedas cairá pela metade depois de maio de 2020.

No passado, a criptomoeda recebeu uma forte tendencia de compra seis meses antes da metade da recompensa.

A recompensa em bloco do Bitcoin foi reduzida de 50 BTC para 25 BTC em novembro de 2012. Nesse período o BTC subiu de US$5 para US$16 nos três meses após Agosto, e em novembro estabeleceu um novo suporte de US$10.

Em uma linha semelhante, o BTC saltou de US$360 para US$780 nos quatro meses até meados de junho de 2016, antes de reduzir os ganhos e voltar para US$465 em agosto, quando a recompensa do bloco foi cortada de 25 BTC para 12,5 BTC.

Os dados indicam que o mercado começa a precificar uma diminuição na oferta com seis meses de antecedência.

Portanto, se a história servir como um guia do que vai acontecer, o BTC pode subir muito acima da alta recente de US$10.350 em novembro e pode desafiar a alta de 2019 de US $13.880 nos próximos meses.

Aumentando a probabilidade de um rally, o bitcoin obteve ganhos em novembro em seis dos últimos oito anos.

Notavelmente, novembro foi um mês verde por seis anos consecutivos, de 2012 a 2017. O período de alta terminou no ano passado com uma queda de 37% – a maior perda registrada em um novembro. Naquela época, no entanto, o BTC estava em um mercado em baixa. A criptomoeda já havia caído 70% do recorde de US$20.000 alcançado em dezembro de 2017.

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Desta vez, a tendência geral é de alta, como indicado pelos ganhos de três dígitos no acumulado do ano. Portanto, o BTC provavelmente reviverá a tendência vencedora em novembro.

Atualmente, o bitcoin está sendo negociada em torno de US$9.185 no Bitstamp, representando uma queda de 0,2% em 24 horas. A criptomoeda está presa entre as principais médias móveis (MAs), como pode ser visto no gráfico abaixo.

O Bitcoin ficou sob pressão nas últimas 24 horas, como esperado, mas a desvantagem está sendo restringida em torno da MA de 200 dias, atualmente em US$9.025.

A quebra do triângulo vista no gráfico por hora indica que o Bitcoin pode cair ainda mais para o antigo suporte de resistência e atual suporte de US$8.820. Uma quebra abaixo dessa linha exporia o próximo suporte, alinhado em US$8.474.

A perspectiva, de acordo com o gráfico horário, ficaria otimista acima da máxima mais baixa de US$9.245.  Um movimento rápido acima de US$9.245 não pode ser descartado, já que o recente recuo de US$10.350 é acompanhado por uma queda nos volumes de negociação. Uma correção de baixo volume geralmente dura pouco.

Uma quebra acima de US$9.245 provavelmente renderia um novo teste da MA de 100 dias em US$ 9.606. Observe que o BTC falhou três vezes nos últimos cinco dias para manter ganhos acima da média de longo prazo. Como resultado, um UTC próximo à MA de 100 dias poderia encorajar os touros, levando a um movimento sustentado acima de US$10.000.

Nota: Essa é uma análise traduzida e adaptada do CoinDesk e tem apenas o objetivo de informar. Ela não deve ser tratada como sugestão de investimento.

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