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Bitcoin: 66% do Hashrate do Bitcoin é controlado pela China

Ruchi Gupta

cabos e modens

Segundo um recente relatório da Reuters, mineradores da China, controlam cerca de 66% do hashrate total da rede do Bitcoin.

Chris Bendkisen, chefe de pesquisa da CoinShares, falou sobre o assunto destacando que o aumento se deve a disponibilização de melhores equipamentos de mineração.

Ele também acrescentou:

“Isso é benéfico para a indústria de mineração chinesa. […] Se você é o primeiro a aumentar sua proporção de hashrate e pode fazer isso antes de seus concorrentes, isso geralmente é bom.”

China controla 66% do Hashrate do Bitcoin

Esse fato não causou muito alarde no mercado, dado que as maiores operações de mineração de Bitcoin, incluindo Bitmain, MicroBT e Canaan, são as empresas líderes no campo.

Outro aspecto interessante a ser observado é que os pools de mineração operados pela Bitmain controlam cerca de 22,6% do hashrate de toda a rede.

grafico de pizza de distribuicao da mineracao do bitcoin

Vale destacar a importância de não existir alguma pool de mineração que detenha o controle de 51% da rede ou que esteja muito perto desse número, o que demonstra a maturidade da rede, bem como sua natureza descentralizada.

O que é taxa de hash e por que isso importa?

A taxa de hash, tem atingido níveis recordes esse ano. Mas o que é isso? O que isso significa? E por que as pessoas consideram importante?

Simplificando, a taxa de hash é uma medida geral do poder de processamento da rede Bitcoin. Conforme os Bitcoins são minerados, os blocos de transações verificadas precisam ser “misturados” antes de serem adicionados a blockchain.

Cada um desses hashes é criado ao concluir com êxito um quebra-cabeça matemático. A taxa de hash é uma medida que mensura quantas vezes a rede pode tentar concluir esse quebra-cabeça a cada segundo. Isso significa que a taxa de hash é um bom indicador da saúde da rede Bitcoin. 

É importante destacar que uma alta taxa de hash, garante a segurança da rede prevenindo contra ataques de 51%. Quanto maior o poder de hash da rede, maior será o número de mineradores para cometer um ataque de 51%. Uma alta taxa de hash torna mais difícil coordenar o número de computadores necessários para esse ataque.

Ao longo dos 10 anos de vida do Bitcoin, a rede se tornou tão poderosa que pode calcular quintilhões de hashes a cada segundo. Para facilitar a compreensão, 74 quintilhões de hashes por segundo são escritos como 74 EH / s.

O que é um ataque de 51%?

Um ataque de 51% é quando uma única organização é capaz de controlar a maioria da taxa de hash, potencialmente causando uma interrupção na rede. Numa situação como esta, o detentor da maioria do poder de hash pode excluir ou modificar intencionalmente a ordem das transações. Ele também tem possibilidade de reverter suas próprias transações, o que pode permitir o problema de “gasto duplo”. Vale destacar que um ataque de 51%, não permite reverter transações de outros usuários nem impedir a criação e transmissão de transações para a rede. Mudar a recompensa do bloco, criar moedas do nada ou roubar moedas que nunca pertenceram ao atacante também são consideradas eventos impossíveis.

Um ataque desse tipo também permitiria que algumas ou todas as transações fossem confirmadas (negação de serviço da transação) ou impedir que alguns ou todos os outros mineradores possam participar do processo, resultando no que é conhecido como monopólio da mineração.

Probabilidade de um ataque de 51%

Um ataque de 51% ao Bitcoin é bastante improvável devido a grandeza da rede. Conforme a expansão da rede blockchain, a probabilidade de um único minerador obter poder de computação suficiente para controlar a rede é quase nula. Sem falar que alterar os blocos confirmados anteriormente se torna mais difícil a rede aumenta, porque os blocos são todos vinculados através de provas criptográficas.

Portanto, quanto mais confirmações um bloco tiver, maiores serão os custos de alteração ou reversão de transações. Então, um ataque de 51% provavelmente só poderá modificar as transações de alguns blocos que tenham sido recentemente minerados.  O Bitcoin é muito resistente a ataques e é considerado a criptomoeda mais segura e confiável que existe. 

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