Banco da Rússia é um dos principais apoios da Petro a nível internacional

Banco da Rússia é um dos principais apoios da Petro a nível internacional

By Ruchi Gupta - min. de leitura
Atualizado 02 junho 2020

O Petro continua causando grande controvérsia internacionalmente. A criptomoeda venezuelana apoiada pelas reservas de petróleo do país, desde o início, tem sido descrita como fraude, uma fraude que serve apenas para aqueles que desejam realizar atividades criminosas. No entanto, um banco russo ainda está apostando nele.

Evrofinance Mosnarbank, um banco pouco conhecido em Moscou, que tem entre seus principais acionistas o governo de Nicolas Maduro, tem sido apresentado como a única instituição financeira internacional disposta a fazer transações com a Petro.

Em março passado foi assinada uma ordem executiva que proibia os americanos de realizar qualquer transação com a criptomoeda venezuelana. Os Estados Unidos têm sido um dos principais opositores da Petro, uma moeda digital que nasceu para evitar as sanções que a nação norte-americana impôs à Venezuela.

A Rússia, por outro lado, que também esteve sujeita às sanções econômicas dos EUA, apoiou a Petro desde o início, argumentando que, dessa forma, o poder do dólar seria limitado.

O ex-país soviético tem sido um dos principais benfeitores do país sul-americano, com bilhões de dólares em dívidas ao longo dos anos.

Portanto, a posição do Mosnarbank pode ser interpretada como uma outra prova do papel desempenhado pela Rússia na criação da controversa criptomoeda. Apesar disso, o Kremlin continua a negar qualquer relação com o desenvolvimento da moeda digital venezuelana.

Atualmente não está claro quantos Petro foram vendidos. O presidente Maduro assegura que US $ 3.300 bilhões foram arrecadados na fase de pré-venda neste mês. Mas, de acordo com os movimentos na blockchain da criptomoeda, apenas uma pequena parte parece ter sido distribuída entre os compradores.

Segundo especialistas, em nível internacional o interesse por essa moeda digital é pequeno, plataformas como a Bitfinex se recusam a trabalhar com a Petro por medo de violar sanções.

Um venezuelano chamado Alejandro Machado, formado em ciência da computação que aconselha empresas relacionadas com criptomonedas, disse que “a esmagadora maioria das ICOS não entregam o que prometem, porque quem as promovem são golpistas. Adjetivo que se aplica diretamente no governo venezuelano.

Fonte

Guia do Bitcoin