Banco central de Honduras nega planos de legalizar BTC

Banco central de Honduras nega planos de legalizar BTC

By Sanne Moonemans - min. de leitura

O Banco Central de Honduras, El Banco Central de Honduras, negou rumores recentes sugerindo a legalização do Bitcoin como moeda legal. Devido a uma publicação do Techstory de fontes anônimas, o boato surgiu. Muitos grandes nomes da indústria de criptomoedas responderam ao boato que chegou às manchetes em 22 de março. Por exemplo, Lark Davis disse o seguinte:

"Nossa! Esta é uma grande notícia se for verdade! Os relatórios dizem que Honduras pode ser a próxima a tornar o Bitcoin legalizado!”

O BCH agora pôs fim aos rumores por meio de um comunicado de imprensa, desmascarando-os. A mensagem indicava que não tem planos de tornar o Bitcoin moeda legal. Além disso, foi acrescentado que o Banco Central é o único emissor de moeda corrente no país. As comunicações do banco Apex foram canalizadas para um alerta aos participantes ativos no ecossistema de moeda digital, já que o BCH disse que a classe de ativos nascente que caracteriza o mercado está repleta de riscos. A declaração dizia:

“O BCH não monitora ou garante nenhuma operação realizada usando criptomoedas como meio de pagamento”, disse um comunicado do banco central. “Qualquer transação realizada com esse tipo de ativo virtual é de responsabilidade e risco de quem a realiza.”

O Apex Bank of Honduras reiterou seu esforço para o desenvolvimento de uma moeda digital do Banco Central (CBDC). De acordo com o banco, isso é necessário para poder traçar um caminho que leve o setor em crescimento. O anúncio dizia o seguinte.

“Reiteramos que, dada a importância da adoção da inovação tecnológica para a prestação de serviços de pagamento e financeiros, o BCH continua com o estudo e análise conceitual, técnico e jurídico para determinar a viabilidade de emissão de moeda digital do banco central (Central Moeda Digital Bancária -CBDC-, por sua sigla em inglês) que tem a marca de ser reconhecida como moeda legal no país e, portanto, regulamentada e amparada pelo BCH.”