A guerra comercial iniciada pelo presidente Donald Trump contra a China, a Europa e outros países agora parece impossível de ser parada, e só está ganhando força a cada momento. De fato, a China alega que os EUA desencadearam “a maior guerra comercial na história econômica”. Como resultado, o The Wall Street Journal relatou que:
O Presidente Xi Jinping instruiu vários níveis de governo a prepararem-se para uma guerra comercial completa.
De acordo com David Dollar, um estudioso da Brookings Institution China “uma economia forte tornará menos provável que os EUA sintam qualquer pressão econômica imediata da briga comercial”. No entanto, alguns efeitos colaterais da guerra comercial começam a ser sentidos, acima de tudo criando incertezas.
Nesse tipo de cenário, onde o mundo todo está tenso em função de taxas, barreiras e protecionismo norte-americano, nota-se que esse tipo de disputa geralmente gera inflação naquilo em que as nações imprimem mais dinheiro para fazer frente à situação desfavorável e nós sabemos aonde esse tipo de “solução” conduz.
Nesse tipo de cenário, ativos como o Bitcoin e as criptomoedas podem representar um porto seguro para grandes investidores buscando refúgio diante de uma situação adversa na economia de uma forma geral. A história mostra que investidores mudam para moedas fortes para minimizar o risco de perder riqueza por meio da incerteza econômica e dos efeitos da inflação erodindo o poder de compra.
Um cenário negativo ao mundo em geral pode ser tornar o gatilho para a adesão em massa às criptomoedas e ao Bitcoin, nos resta aguardar e nos preparar para um cenário global bem negativo praticamente inevitável, e para uma possível valorização das moedas descentralizadas imunes aos desmandos de políticas desastrosas centralizadas em instituições cegas por poder. Os criptoativos não conhecem fronteiras ou censuras, tais qualidades lhes tornam potencialmente ideais para cenários de crise generalizada.
Ezequiel Gomes
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