HomeMinerWorld e D9 são investigadas no Paraguai por esquema de pirâmide financeira

MinerWorld e D9 são investigadas no Paraguai por esquema de pirâmide financeira

Benson Toti

O Banco Central do Paraguai (BCP) também se juntou à convocação para às alegações da Comissão de Valores Nacional (CNV) da investigação do sistema Ponzi (Pirâmide) no mercado, recentemente investigado pelo Procurador. O banco explica que o usuário deve cuidar de seus recursos, portanto, deve verificar se as empresas são reguladas através de entidades garantidas.

Em um comunicado, o BCP explica que pirâmide financeira é uma fraude em que uma pessoa singular ou grupo oferece retornos elevados para o próprio depositante. Estes procuram atrair dinheiro de pessoas que prometem altas taxas de juros, tornando-se algo atraente, mas muito arriscado.

Ele também observa que não há dinheiro real investimento neste esquema, ou seja, as contribuições dos novos participantes são usadas ​​para pagar os mais antigos, por isso a necessidade de “convidar mais pessoas pra sua rede”. “Não é aconselhável colocar o nosso dinheiro neste negócio, porque estes não são sustentáveis ​​ao longo do tempo”, a declaração enfatiza o banco central.

Com a visão de “observar o seu esforço e assistirem suas economias” em um gráfico de pirâmides, o BCP adverte que “o investidor sempre perde”. Duas empresas foram alvo de acusação, conhecido como “D9 Clube de Empreendedores” em Assunção e a Minerworld, na Ciudad del Este.

De acordo com investigações jornalísticas, os investimentos das plataformas virtuais e apostas da D9 já possuem mais de 18.000 “investidores”, que foram “prometidos” um retorno entre 30% e 300%, de acordo com a conta de investimento, no prazo de pouco mais de um ano. Enquanto o “investidores” alegam de que este não é um esquema de pirâmide ou ponzi, e que não exigem convidar mais pessoas, no entanto os mesmos promovem que se convidem mais pessoas, para “gerar retornos mais elevados”.

Fernando Escobar, chefe da CNV, confirmou a informação que coletou todos os dados para a entrega às autoridades judiciais. Ele esclareceu que a queixa foi feita para um procurador geral do Estado.

Por outro lado, após a série de publicações, a empresa global Betfair, uma das maiores casas de apostas on-line do mundo, rejeitou a existência de um acordo ou aliança com a D9.

Aviso: diversas empresas estão utilizando o Bitcoin como fachada, por isso estão manchando a imagem da criptomoeda, que nada tem a ver com a proposta dessas empresas!

[Atualização]

Diversos usuários relataram que não mais estão recebendo pagamentos da D9 Clube de Empreendedores, alegando prejuízos milionários.

Tentamos buscar informações sobre as empresas nos sites do Paraguai (igual ao sistema de consulta de CNPJ no Brasil) mas não encontramos nada relacionado, a empresa também nunca informou uma prova técnica de que realizam a atividade de minerar Bitcoins, tal prova seria apenas uma comprovação de um bloco minerado, bem como fotos da estrutura e um conjunto de especificações técnicas, como algoritmo utilizado, pool, tipo de script ou hash, como a GenesisMining dispõe abertamente ao público, por exemplo.

Conclusão: fuja de promessas deste tipo, que nada tem a ver com a criptomoeda Bitcoin, que foi criada para que o usuário fosse “seu próprio banco”, sem a necessidade de terceiros gerenciando seus ativos.

Deixamos esse espaço à disposição das empresas para que forneçam informações técnicas sobre as suas operações de “mineração”.

Leia a análise completa da página “Desmascarando Pirâmides Financeiras” sobre a MinerWorld e uma denúncia do site investigativo Behind MLM.

Fonte da matéria: La Nación

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