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Você tem medo de investir em criptomoedas? Sim? Por que?

Melissa Eggersman

Camiseta: “Dane-se* o medo”

Investimentos em criptomoedas não são, nem deveriam ser obrigatórios para nenhum tipo de investidor. Uma das bases filosóficas do movimento por detrás do Bitcoin é a liberdade, e não deveríamos abrir mão disso quando o assunto é investimento. Inclusive, é comum que os entusiastas das moedas criptográficas terminem suas exposições apaixonadas dizendo que elas não são “recomendações de investimento”, uma vez que a decisão de investir deve ser livre e pessoal da parte de quem está disposto a assumir riscos num mercado absolutamente imprevisível.

Um fenômeno estranho, porém, acontece em relação a algumas pessoas que lutam entre um certo desejo de investir em criptos e o medo de fazê-lo. Esse medo pode ter várias origens e vários objetos diferentes e eu gostaria de oferecer um panorama resumido a respeito do assunto a fim de causar reflexão sobre o tema.

Se viajássemos no tempo com provas da valorização pela qual as criptomoedas passaram nesses últimos cinco anos e indicássemos às pessoas o nível de dinheiro que elas poderiam fazer com pouquíssimo investimento, o que elas fariam com certeza absoluta? Investiriam e ficariam milionárias como resultado de sua escolha de investimento.

O que mudou de lá pra cá? Ninguém prevê o futuro e nem tudo são flores.

A valorização das criptomoedas corresponde a um fenômeno complexo que envolve desde uma revolução tecnológica imensa (a criação do Bitcoin) até uma rede de educação e marketing que tenta explicar a captar a atenção das pessoas em relação a múltiplos aspectos presentes e potenciais futuros dessa revolução. Quando tais elementos são combinados é natural que muita gente se anime com as questões e invista seu dinheiro nisso. Há aumento de demanda e aumento de preço (chega a ser ridículo de tão simples).

Entretanto, muitas pessoas que investiriam seu dinheiro para ficarem milionárias em cinco anos acham insuportável ver seu dinheiro aparentemente desvalorizar “demais” no período dos primeiros seis meses dessa jornada. Nesse caminho, as pessoas se tornam críticas, impacientes, morrem de medo de que a desvalorização nunca termine e perdem grande parte do seu tempo com notícias e prognósticos ruins, cuidadosamente divulgados pela mídia e pelos setores que têm interesse na derrocada das moedas digitais, e assim se instala uma situação negativa, tensa e ansiosa.

Pessoas que em dezembro eram “entusiastas” das criptomoedas, agora em junho são “céticas” ou no máximo “apáticas”. Mas o que mudou na tecnologia e em suas perspectivas futuras de dezembro para cá? Nada, ou no máximo a tecnologia e as perspectivas futuras MELHORARAM!!!

Diante da decepção de algumas pessoas no passado em relação à suas expectativas irrealísticas de valorização, porém, alguns investidores em potencial têm medo de investir e esse é um sentimento natural. E ninguém deve manipular tais pessoas para que invistam a despeito de seu medo. Só deve investir quem vencer esse medo.

A questão que deve ser trabalhada é o grau de conhecimento e confiança no futuro da tecnologia a ponto de um investidor decidir se vale a pena (ou não) investir nessa indústria. Ela pode falir? Pode. Ela pode tornar investidores milionários/bilionários nos próximos cinco anos dependendo do níveo do seu investimento hoje? Pode.

Mas qual será o futuro? Eu não sei, mas se eu soubesse, eu não apenas te contaria como também te venderia algumas criptomoedas.

Ezequiel Gomes

Guia do Bitcoin

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