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Venezuela pretende criar “Banco Central” para criptomoedas

Ruchi Gupta

O país sul-americano, cujo FMI acredita que a inflação chegará a 1.000.000% em 2018, a Venezuela está procurando meios de lançar um banco central das criptomoedas, a Assembléia Nacional Constituinte do país junto com um tribunal de Suprema Corte já se preparam para reformar a Constituição venezuelana e incluir as criptomoedas em sua nova constituição.

Hermann Escarrá membro da Assembléia Nacional Constituinte do país considerado pela Reuters como “um dos membros mais influentes da assembléia que prepara as mudanças na Constituição de 1999”, revelou ao portal de notícias e que um esboço das mudanças na Constituição do país deve ser apresentado em 35 dias para a diretoria da Assembléia Constituinte.

Segundo a Reuters, muita coisa ainda é um mistério, mas Escarrá revelou, que está chegando um banco central de criptos. Para Escarrá mudanças na Constituição também beneficiarão as empresas venezuelanas, que terão mais acesso ao capital estrangeiro, principalmente no setor petrolífero. Ele afirmou: “haverá uma abertura, desde que o Estado vença”.

“Haverá o Banco Central com suas funções em câmbio, política monetária e financeira e o Banco Central será incorporado.” Disse Escarrá

As criptomoedas, especialmente a Petro, uma criptomoeda criada por Maduro, são a solução do país para atrair investimentos estrangeiros e contornar as sanções internacionais impostas pelos EUA.

Recentemente Maduro anunciou uma nova moeda fiduciária chamada Bolivar Soberano, que deve ajudar a tirar cinco zeros do bolívar, atual moeda fiduciária da Venezuela, Bolivar Soberano será atrelado ao Petro.

Os movimentos do governo provavelmente estão sendo feitos para impedir o crescimento de sua inflação.

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