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Suíça e a revolução das criptomoedas

Adolph Obasogie

O Guia do Bitcoin anunciou que o SEBA Bank (banco de criptomoedas) começou suas atividades na Suíça. E, além disso, pretende adicionar suporte para clientes de outras jurisdições ainda este ano (2019). Somando mais a esse fato, hoje iremos mostrar a partir de um documentário realizado por Rodrigo Ambrissi, do Dash Brazil, como a Suíça tem se destacado no mercado de criptoativos e blockchain e como as empresas disruptivas têm se adaptado a regulação suíça.

O primeiro fato notado é a posição do governo. Além de ser um governo que as empresas e startups tem fácil acesso, eles compreendem a tecnologia, facilitam o uso e deixam bem claro o que pode ser ou não feito.

“Eu acho que uma das principais razões das empresas virem para a Suíça é a segurança. Não é apenas a segurança em nosso sistema político, mas a segurança em nossa estrutura legal, por exemplo, tudo é regulado pela FINMA e também pelo governo”, disse o advogado Nicolas Kern.

A FINMA, Autoridade Federal de Vigilância do Mercado Financeiro, também é o grande destaque em todo o processo de criptoativos na Suíça. Enquanto as companhias de muitos países trabalham para parar o andamento das criptomoedas, a FINMA já produziu diretrizes para o funcionamento de empresas desse setor.

“O governo produziu novos relatórios sobre blockchain para a introdução de novas mudanças no próximo ano e, agora também a FINMA do nosso estado, autoridade supervisora, também produziu diretrizes para explicar como ativos de capital são tratados na Suíça”, concluiu Kern.

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Contudo, o grande desenvolvimento do blockchain no país não poderia ser feito apenas com o governo. O livre mercado também atua bastante para que haja cada vez mais startups e empresas abrindo seus negócios no País Europeu. A Blockchain Propulsion e a Switzerland Global Enterprise são exemplos disso.

“A Blockchain Propulsion foi criada através de nossas experiências de empresários que precisaram construir soluções de blockchain. E, claro, passamos por todos os diferentes desafios que projetos de blockchain passaram. Nós ensinamos as startups tudo o que elas precisam saber para ter sucesso, tração, como captar recursos e assim por diante”, comentou Stefan Deiss, co-fundado da Blockchain Propulsion.

“A Suíça é um país muito pequeno que sempre se colocou em uma posição de um player global. Assim, a ideia é trazer pessoas aqui para a Suíça para trazer inovação, para trazer humanos qualificados, recursos para abrir empresas e fazer o ambiente suíço ainda mais dinâmico e inovador para que a ideia de explorar os setores FinTech e blockchain seja muito importante para o governo suíço”, expressou Bruno Aloi, Vice-Chefe da Switzerland Global Enterprise.

O blockchain e tudo o que envolve não precisa da permissão de nenhum governo ou empresa para funcionar. Todavia, o país que se mostrar mais envolvido com a tecnologia com certeza passará na frente dos demais. Enquanto os Estados Unidos, maior economia global, está preocupado com o andamento da criptomoeda do Facebook, a Suíça já vem há muito se posicionando e pegando a liderança dessa corrida.



“Demorou menos de 24 horas para o governo europeu, Bancos Centrais, Governo dos Estados Unidos começarem a gritar sobre a criptomoeda do Facebook que não pode e não deve funcionar. E isso prova como Satoshi Nakamoto era um visionário e desde o início decidiu permanecer anônimo. Mas não importa o que governo pensa, ou faz, ou como tenta parar um projeto. Nos próximos minutos outro bloco será minerado”, citação de Rodrigo Ambrissi.
Veja o documentário no Canal do Dash Brasil através deste Link.
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