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Veja como participar de processo multibilionário contra o Facebook

Ruchi Gupta

Lembra quando o Facebook e o Google proibiram anúncios de criptomoedas? Um processo coletivo foi movido contra a gigante da mídia social – e você pode participar!

Um processo movido por um escritório de advocacia da Austrália arrecadou US$ 150 milhões em indenizações por danos em uma ação coletiva contra o Facebook, Google e Twitter por proibir anúncios de criptomoedas e acredita que essas idenizações podem chegar a centenas de bilhões de dólares.

Em janeiro do ano passado, o Facebook proibiu qualquer publicidade relacionada à criptomoeda, logo seguida pelo Google e pelo Twitter.

O advogado Andrew Hamilton, que está organizando uma ação coletiva contra os gigantes da tecnologia, diz que as ações anticompetitivas custaram ao setor de blockchain e criptomoeda até US$ 500 bilhões em prejuízos e capitalização de mercado.

“Na semana seguinte à proibição do Facebook, o valor de mercado das criptomoedas cairam 53%”, disse o advogado. “São US $ 300 bilhões de dólares. E não é só uma vez, sabemos que os mercados são voláteis, mas podemos mostrar quatro ou cinco correlações. Seis semanas depois, o Google anunciou uma proibição e o mercado caiu mais 30% ou US$ 100 bilhões em uma semana. O Twitter anunciou uma proibição e o mercado caiu mais 23%”.

Hamilton estima que os cripto-investidores perderam até US $ 300 bilhões devido à proibição (embora uma proporção dessas perdas não seja realizada se as pessoas não venderem). Ele disse que o volume nas exchanges também cairam entre 70% e 90% e “milhares” de ICOs não conseguiram obter investidores devido à sua incapacidade de promover suas vendas de tokens.

Todas essas pessoas são elegíveis para participar da ação coletiva em uma base “sem ganho, sem taxa”, quer dizer, se não ganhar, não precisa pagar.

Hamilton diz que a Austrália é um local ideal para tal ação judicial

Hamilton, que tem dupla nacionalidade (australiano-israelense), disse que executou casos na alta corte da Austrália e trabalhou para grandes empresas como a Telstra. Ele disse que a Austrália é o local ideal para ação legal nesta questão devido às suas leis relacionadas ao comportamento anticompetitivo.

“Se você faz X mais Y mais Z é considerado anti-competitivo. Você apenas tem que provar que eles fizeram uma provisão em um contrato que restringia o fornecimento de serviços. É chamado de cláusula de exclusão e é totalmente ilegal ”.

Hamilton fundou uma empresa de financiamento de litígios chamada JPB Liberty. O site da empresa alega que “a proibição foi uma violação antitruste que violou a lei de concorrência e proteção ao consumidor da Austrália” e que qualquer empresa “que esteja fazendo negócios na Austrália e que esteja envolvida em violações antitruste pode ser processada por danos em tribunais australianos”. O advogado também afima que qualquer um que tinha criptomoedas naquela data pode participar da ação coletiva. Para participar da ação coletiva, clique aqui.

Libra mostra que proibição do Facebook foi ilegítima

O recente anúncio do Facebook de que lançaria sua própria criptomoeda chamada Libra adicionou combustível ao fogo. Todos os aspectos da Libra, fariam com que a criptomoeda fosse banida diante de suas antigas proibições para os anúncios de criptomoedas, Hamilton estabelece um elo entre a reversão da proibição e o lançamento da Libra.

O site da JBL Liberty sugere que também pode tomar medidas contra os bancos que restringem os clientes de ações relacionadas a transações de criptomoeda e reguladores reprimindo a criptomoeda.

Em caso de vitória nos tribunais, o JPB Liberty receberá cerca de um quarto de todas as idenizações concedidas.

Hamilton disse que a ação coletiva já tem a inscrição de centenas de pessoas e o valor das idenizações está próximo de US$ 150 milhões.

Ele explicou que apenas aqueles que participam de uma ação coletiva “antes” de serem resolvidos fora do tribunal (em caso de acordo) estão elegíveis para a idenização. Se o caso for decidido no tribunal, qualquer pessoa que tenha criptomoedas na época do ocorrido prejuízo, mesmo que não esteja envolvido na ação coletiva, poderá receber indenização. Para participar da ação coletiva, clique aqui.

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