O Bitcoin atingiu outro marco importante em relação ao seu hashrate na média semanal. A taxa de hash da principal criptomoeda agora possui uma média semanal de mais de 100 exahashes por segundo.
Dizem que a taxa de hash de uma blockchain é uma das principais métricas para julgar a segurança de uma rede.
Hoje, é mais difícil minerar um único Bitcoin do que em qualquer outro ponto a história da moeda. Além disso, a rede está mais protegida contra um possível ataque de 51%. Esse tipo de ataque é virtualmente impossível, e ainda assim as altas taxas de hash são um sinal bastante positivo para todo o ecossistema.
Legenda: Hashrate do Bitcoin no período do último mês.
Como os números absolutos de taxa de hash podem ser bastante altos, existem várias denominações para nos ajudar a rastrear os dados mais facilmente. A rede Bitcoin agora se tornou tão poderosa que calcula quintilhões de hashes a cada segundo.
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No momento, toda a rede calculou a média semanal de mais de 100 quintilhões de hashes por segundo ou 100 exahashes por segundo (EH/s).
No mês passado, o Bitcoin conseguiu manter consistentemente sua taxa de hash acima de 100 EH/s – o que é um feito impressionante.
O hashrate aumenta à medida em que mais máquinas são colocadas como nós na blockchain. Ou seja, o crescimento e estabilidade demonstra que os mineradores estão mais participativos em todo o ecossistema.
Para comparação, em julho de 2017, ainda em um dos melhores momentos do Bitcoin, a moeda atingiu um importante nível de 6 EH/s. Isso foi considerado um marco histórico na época. A atual média semana da rede é 16x o valor de 2017.
O aumento explosivo do hashrate do Bitcoin coloca em perspectiva o crescimento do ecossistema, já que o aumento ocorreu apesar do mercado de baixa de 2018 que derrubou o preço do Bitcoin em cerca de 80%.
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