Existe espaço para mineração no campo das pesquisas médicas com blockchain?
A mineração pode contribuir para o desenvolvimento de tecnologia médica e pesquisa farmacêutica? Na verdade, isso é algo bem realista. É possível aumentar o bem-estar combinando pesquisa científica com tecnologia blockchain em esferas bioquímicas e farmacêuticas. Esquemas relacionados à “mineração médica” estão se tornando cada vez mais comuns em universidades americanas e europeias, bem como em centros de pesquisa.
Projetos já estão em operação e concentram-se em acelerar o processo de computação, pesquisando variantes admissíveis e registrando os resultados na blockchain. Esses resultados são então formalizados por meio de contratos inteligentes e apresentados a empresas farmacêuticas e bioquímicas, que, por sua vez, podem escolher entre os vários resultados. Se os resultados do desenvolvimento forem interessantes, os usuários receberão uma compensação na forma de tokens do projeto, mas se não, após 12 meses, o contrato inteligente é automaticamente desbloqueado e os resultados do projeto caem no domínio público.
A “mineração médica”, ou o poder de computação de milhões de computadores em todo o mundo, contribui para as metas comerciais dos mineradores, para realizar objetivos úteis e até mesmo críticos. Os poderes de computação de um mineiro podem ser usados para pesquisar novos compostos químicos, proteínas e drogas que ajudarão as pessoas a melhorar sua saúde, bem como curar-se de doenças. Produtos médicos podem ser criados por mineiros, e toda a tarefa pode ser sincronizada em seus sistemas de computador. Ao fornecer instalações para computação no campo da medicina, os mineiros receberão compensação na forma de criptomoeda, um benefício direto do processo e incentivo para contribuir com o poder da computação.
(Alexsander Frolov)
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