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Dreams Digger: Justiça e CVM investigam suposta pirâmide brasileira de Bitcoin

Ruchi Gupta

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Uma suposta pirâmide financeira, denominada Dreams Digger (DG Cursos de Trade LTDA), que atua no Brasil prometendo retorno de investimentos de até 10%, está sendo investigada pela Promotoria de Justiça da Bahia, segundo uma publicação feita no dia 12 de junho do ano presente, no Diário Oficial da Bahia.

A CVM, Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, também está investigando a suposta pirâmide, após denúncias que a autarquia recebeu em abril, também, supostos investidores que teriam sido lesados pela empresa. O pedido segue em análise para verificar as atividades da empresa e destacou que, caso sejam encontradas irregularidades, publicará um alerta em seu portal oficial.

O inquérito de investigação da Promotoria de Justiça da Bahia, que não tem prazo para ser concluído, se dará para analisar “efetiva a venda de cursos sobre investimentos, com foco no mercado de criptomoedas, mediante arbitragem e esquema de pirâmide, prometendo ganhos de 10% (dez por cento) ao mês, ludibriando os interessados.”

A Dreams é conhecida no mercado nacional e seus organizadores chegaram a palestrar em importantes eventos de criptomoedas e tecnologia no Brasil como a Campus Party e a Bitconf. Nesse último evento citado, a suposta pirâmide divulgou sua plataforma de educação online, a DD education, que segundo a empresa “conta com diversos cursos voltados para o mercado de criptomoedas, como cursos introdutório de Bitcoin e blockchain, segurança de carteiras, trading básico e avançado, e o seu mais novo curso de programação em solidity e desenvolvimento de smart contracts na plataforma da Ethereum, o único curso 100% online do Brasil”.

Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) da CVM determinou a suspensão imediata das atividades da empresa Liteforex Investments Limited, no dia 12 de junho. A Liteforex vinha oferecendo retornos financeiros por meio de diversas aplicações no mercado tradicional e também por meio de supostas operações de trade com criptomoedas (Bitcoin, Bitcoin Cash, Dash, Ethereum, Ethereum Classic, Litecoin, Monero, Ripple e ZCash). A empresa alegava que atuava no mercado Forex, atividade proibida no Brasil.

 

Fonte: Cointelegraph

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