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Dados de clientes da Atlas são vazados na internet

Melissa Eggersman

A situação da Atlas Quantum não está nada bem recentemente. Após proibições da CVM, saques travados de clientes e a compra mais do que controversa da AnubisTrade, a companhia se encontra na mira dos investidores que acusam a Atlas de sempre ter sido um golpe.

Agora, em meio a tentativas de recuperar o fluxo do trabalho, a empresa se vê em outro ponto crítico, com um suposto novo vazamento de dados sensíveis de seus clientes.

Como informado inicialmente pela CriptoFácil, aparentemente um ex-funcionário da Atlas vazou os dados sigilosos da empresa.

O suposto vazamento aconteceu nesta terça-feira, dia 19. Segundo as informações, uma mensagem que foi postada no Pastebin (já removida), mostrava as informações vazadas por um suposto ex-funcionário da Atlas Quantum, mais especificamente o antigo administrador do banco de dados da companhia.

O arquivo com as informações possuía uma extensão SQL (Structured Query Language), a linguagem de programação de banco de dados relacional mais utilizada no mundo. O arquivo continha, entre muitas informações, dados pessoais de clientes, como fotos e documentos (adquiridos através do KYC da Atlas).

Havia também dados sobre os funcionários da Atlas, como RG e CPF. Os dados vazados compreendem um período de 2016 até 2018. No total eram mais de 144 links de arquivos KYC com as identidades dos clientes.

 

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Foram vazadas também as hashes de várias transações em Bitcoin realizadas através da corretora.

Como informa o Portal do Bitcoin, no início do documento consta que ele teria sido produzido por um ex-funcionário da Atlas insatisfeito com “arredondamento de saldos para baixo”. Porém, nenhuma informação pode ser comprovada com certeza.

Essa não é a primeira vez que as informações dos clientes da Atlas vazam. No ano passado, antes de ter sofrido com as recentes acusações de golpe, a empresa teve uma falha de segurança que resultou na exposição de 14.500 clientes.

Nunca encontraram o responsável por esse vazamento. Não dá para saber se o vazamento de 2018 e esse atual possuem alguma ligação ou se foram feitos pela mesma pessoa.

Enquanto esse não é um vazamento “tão grave” na questão de movimentação de criptomoedas, os dados de KYC podem ser usados no mercado negro da internet.

Não é incomum dados como esses serem vendidos no mercado negro para pessoas que usam fotos e documentos das vítimas para criar contas em exchanges e bancos digitais. Também não é incomum as informações vazadas de KYC serem usadas para aplicar golpes no mercado P2P de criptomoedas.

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