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Como as criptomoedas estão ajudando a mudar o mundo?

Melissa Eggersman

O tópico das criptomoedas é um dos mais “quentes” do mundo atual, ainda assim a imensa maioria das pessoas não está alerta o suficiente a ponto de ser capaz de entender os fundamentos e as possíveis implicações desse tema para o futuro da humanidade.

Não tenho a pretensão de explicar completamente a revolução das criptos em profundidade nesse texto pequeno e despretensioso, mas tenho me dedicado a ler, escrever e produzir conteúdo em várias formas a respeito do assunto e tenho vislumbrado um mundo diferente, ainda que não em absoluto, ainda.

As criptomoedas não vão, num passe de mágica, tornar o mundo um paraíso, não vão acabar com desigualdade ou com a corrupção política e social, mas oferecerão obstáculos para que tais coisas continuem exatamente da forma como estão. O poder do dinheiro está sendo tirado do sistema financeiro centralizado em bancos e governos e está migrando para um modelo descentralizado cuja confiança está na criptografia e no consenso entre aqueles que fazem parte da maior revolução tecnológica do século 21.

Antes tema restrito aos guetos cypherpunks, hoje a blockchain é assunto entre todos os bancos, instituições financeiras e governamentais, além da mídia e das pessoas em geral. É verdade que ainda há ampla ignorância sobre os fundamentos e implicações das criptomoedas, mas já deu para perceber que o tema veio para ficar.

As criptomoedas estão ajudando a mudar a economia global, abrindo a mente das pessoas para conceitos e possibilidades antes desconhecidas ou não exploradas. Através do avanço tecnológico, a blockchain tem se tornado uma nova fase na história do mundo e todos podem aprender e fazer parte do potencial dessa realidade.

Em resumo, as criptomoedas estão mudando o mundo através de um processo de descentralização e digitalização do dinheiro através de disrupções tecnológicas reunidas em um ecossistema integrado que tem o potencial de substituir o atual sistema centralizado, lento, disfuncional e bastante vulnerável a todo tipo de fraude e corrupção.

Também tem havido maior interesse nas questões subjacentes à essa revolução da parte de muitas pessoas e isso inclui algo da mudança de paradigma que o mundo tem atualmente diante de si. Hoje muitas pessoas estão dispostas a melhor entender questões relativas à economia e às finanças a fim de compreenderem os fundamentos das criptomoedas como investimentos em um primeiro momento, mas também como disrupção em segunda instância.

Por fim, uma rede de pessoas mais livres e autônomas financeiramente muda o mundo no sentido de torná-lo justamente mais livre e autônomo. Limites existem, mas eles são criados e exercidos nas relações entre as pessoas diretamente e não impostos a partir de supostas autoridades que querem se intrometer nas relações e transações entre os pares e ainda cobram um caríssimo preço nessa intromissão. Negócios, remessas e mesmo caridade tem sido realidades otimizadas em relações pessoais mesmo entre pessoas que residem à longas distâncias, tornando o mundo mais conectado, pulsante e solidário.

E isso é só o começo da revolução!
(Ezequiel Gomes)

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