Casa da Moeda enfrenta problemas por falta de dinheiro
Você já ouviu falar na Casa da Moeda, não é mesmo? Ela é a basicamente a “gráfica de dinheiro” de um país. Ela é responsável por emitir notas válidas de moeda fiduciária, o tal “dinheiro real” como é falado por muitos.
Muitas vezes aqueles que duvidam do Bitcoin dizem que a moeda digital não é segura porque não é emitida por nenhum órgão estatal. Curiosamente, a atual situação da Casa da Moeda entrou em uma situação complicada, onde não possui dinheiro.
Segundo informações do Estadão, a estatal está sem dinheiro e está incentivando demissões de pelo menos 100 funcionários. O “reajuste inevitável” eminente pode ter sido causado por má administração e por casos de corrupção.
Segundo o comunicado da Casa da Moeda, divulgado na matéria do Estadão, uma lei de 2017 também prejudicou os contratos para fornecimento de cédulas da estatal.
Em 2017 uma nova lei passou a permitir que Banco Central contratasse fornecedores de fora do país para confecção de papel moeda. A decisão acabou quebrando o monopólio e que agora precisa ser mais competitiva em relação à fornecedores estrangeiros.
O comunicado diz que há um “risco iminente de perda de exclusividade dos principais negócios da Casa”.
Além das novas regras que acabaram prejudicando o monopólio, a má administração também é um problema constante do órgão.
Apesar de ser lucrativa na última década, o lucro continua diminuindo nos últimos anos, o que não é ajudado por diferentes casos de corrupção confirmados.
Claro que isso não vai atrapalhar a impressão de moedas fiduciárias, afinal, o governo irá privatizar a estatal ou continuar contratando estrangeiras.
O Comunicado, sobre o incentivo de demissão dos funcionários, diz:
“Considerando o atual momento da economia, entendemos ser melhor uma saída de forma programada, em uma situação vantajosa para ambas as partes, do que num futuro próximo estar a mercê de uma situação na qual pode-se não ter o controle do desfecho, como, por exemplo, um PDE (programa de desligamento de empregado) ou, pior, um desfecho mais grave com a piora da situação financeira da Casa da Moeda, caso não se tenha sucesso nas medidas necessárias para sua reestruturação.”
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