A Blockstream – uma startup de blockchain anunciou que está expandindo seu serviço de pagamentos por satélite para a região do Pacífico, integrando também um suporte à rede lightning network.
Segundo Adam Back, o CEO da Blockstream, o serviço de satélite está visando atingir um público que possui acesso limitado à internet ou que por algum motivo não possa usar o Bitcoin.
A empresa já enviou seu primeiro satélite para o espaço em agosto de 2017, o que possibilitou que usuários da América, Europa e África pudessem realizar pagamentos com Bitcoin através do aluguel destes satélites.
Back, comentou que o seu serviço têm recebido um feedback positivo por parte dos aplicativos que o utilizam:
“Há desenvolvedores que se interessaram em construir infraestrutura local usando o serviço de satélite, por exemplo, conectando-o a redes mesh para tornar o Bitcoin mais acessível em mercados emergentes.”
Para fazer uso do serviço, os usuários precisam possuir uma antena parabólica que possa se conectar por USB com um computador ou hardware dedicado – a exemplo do Raspberry Pi, além de um software de código aberto, como o GNU Radio.
O CEO ainda completou falando do suporte à rede lightning network:
“A lightning acrescenta privacidade devido ao uso da camada onion e de uma rede off-chain. A lightning suporta melhor os micro pagamentos com um menor custo nas transações, mais rapidez e maior escalabilidade. Essas são vantagens para casos de uso no varejo e APIs em geral, além de ajudar a tornar o serviço de API de dados via satélite eficiente ao se conectar com outras infraestruturas relacionadas ao Bitcoin.”
Ainda de acordo com Back, o serviço vem apresentando um excelente resultado e confiabilidade na transmissão de dados.
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