No mês passado a Intercontinental Exchange (ICE), proprietária da Bolsa de Valores de Nova York, entrou no mercado de criptomoedas. Essa foi uma das maiores notícias do ano até agora. Mas o que isso significa para as criptomoedas e o mercado global?
Opinião de especialistas
O MIT (Massachussets Institute of Technology) é, sem dúvida alguma, uma das maiores instituições de tecnologia do mundo, e recentemente publicou um artigo sobre o maior evento relacionado a criptomoedas e mercado global. Segundo o artigo, muitos investidores estavam apenas esperando um sinal para injetar dinheiro nas criptomoedas e a entrada da ICE no jogo foi esse sinal.
Os investidores podem acreditar que com o envolvimento do ICE os riscos diminuirão, uma vez que há a intenção de aplicar as mesmas regras do mercado financeiro às criptomoedas. Fundamentalmente, as criptomoedas são uma alternativa a tudo aquilo que o dinheiro, bancos e finanças representam. Caitlin Long, do Wall Street and blockchain, explica que a “perfeição” do Bitcoin pode ser uma grande desvantagem para aqueles que o tratarem como ações ou ativos comuns.
Vantagem de negociar BTC
As criptomoedas são propriedade e controladas pelo próprio negociador, enquanto que ações e ativos são propriedade do mediador/negociador. Além disso, a propriedade das ações podem ser manipuladas pelas corretoras, fazendo com que elas pareçam ser delas, enquanto que as negociações de criptomoedas ocorrem em um ambiente distinto e descentralizado. E ainda é possível se livrar das taxas das corretoras ao utilizar as criptomoedas.
Nem tudo está perdido
A participação da ICE pode trazer alguns benefício para o mercado de criptomoedas. Eles podem trazer a segurança que muitos investidores queriam para aplicar em BTC. Além de auxiliar no controle de custódia de grandes investidores (> US$ 150 milhões). “Acredito que em breve grandes corporações se unirão ao Telegram e a Eastman Kodak para levantar fundos através desse mercado” afirmou Long.
