A quase que absoluta carência de volatilidade do Bitcoin tornou este ativo, nos últimos dias, um dos piores para se operar no curto prazo. Na maioria dos casos, entradas e saídas rápidas sequer são capazes de pagar as taxas nas exchanges; sobretudo se seu investimento estiver sob tutela de corretoras tupiniquins.
Todos os indicadores estão completamente estagnados: Índice de Força Relativa (IFR) continua fortemente lateralizado; os candles, na última semana, continuam “presos” na média central das Bandas Bollinger e também nos Canais Donchian; médias móveis de curto prazo continuam em direção horizontal; volume vendedor, nos últimos sete dias, está levemente superior ao comprador.
No entanto, através de análise mais minuciosa, podemos verificar, através dos Canais Donchian, a comprovação clara da falta de volatilidade, o que costuma antecipar fortes movimentos posteriores. Sendo assim, devemos esperar por surpresas (boas ou ruins?) em novembro.
Novembro costuma ser um período de bastante movimentação nos preços do ativo, conforme pudemos averiguar em nossa análise anterior. Fato curioso: o lendário trader masterluc possui análise semelhante à nossa e, segundo ele, o Bitcoin voltará a valer 15.000 USD até o final do ano, podendo chegar até 110.000 USD até o final do ano que vem.
Nosso gráfico acima reflete de forma aproximada a análise de masterluc: o mercado estaria chegando ao fim do bearmarket, conforme LTA respeitada nos últimos sete anos.
Sendo assim, até segunda ordem do mercado, temos duas hipóteses: queda novamente à casa dos 6100 USD ou disparo repentino até os 6800 USD, havendo possibilidade de teste de topo da próxima resistência vendedora em 7350 USD, conforme linhas horizontais estipuladas no gráfico acima. Até que tenhamos uma direção clara imposta pelos candles, juntamente com os indicadores em tela, devemos evitar tomadas de decisão precoces.
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